Impulsionado pela alta dos juros, que tornou mais atrativas as aplicações em títulos públicos, o Tesouro Direto, sistema de negociação via internet de papéis federais, fechou outubro com vendas líquidas (já descontados os resgates) de R$ 201,9 milhões, o segundo maior desde o início de suas operações.
Os papéis mais vendidos foram os indexados à inflação, as NTN-B Principal, agora chamadas de Tesouro IPCA+ e as Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais, as NTN-B, que respondera mpor 46,3% das vendas. Os prefixados, LTN ou Tesouro Prefixado e NTN-F, ou Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, ficaram com 25,3% das vendas e os indexados à taxa diária Selic, as LFT, com 28,4% do total. A maior parte dos papéis vendidos tinha prazo entre 5 e 10 anos, ou 45,8% do total, seguidos dos com prazo de 1 a 5 anos, com 41,4% do total. Os mais longos, acima de 10 anos, são minoria, com 12,8% das vendas.
Em outubro, 17.217 participantes se cadastraram no sistema do Tesouro Direto, que exige a abertura de uma conta numa corretora para as compras e vendas. O total de cadastrados no sistema, atingiu 587.275, um aumento de 33,2% sobre o mesmo mês do ano passado. Já os investidores ativos, com custodia, são 210.474, um aumento de 72% em 12 meses.
Juros abaixo de 7% reais
Os juros dos papéis recuaram este mês, mas ainda seguem atrativos. As NTN-B Principal, que pagam juros no vencimento apenas, ofereciam hoje taxas de 6,83% reais ao ano mais IPCA para os vencimentos 2024 e 2035. A LTN, prefixada, pagava 15,25% para 2018 e 15,16% para 2021.
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